Ministério Público discute ações para combater transporte ilegal
O transporte clandestino de passageiros é um assunto que vem preocupando a sociedade campinense e se prolongando por pouco mais de ano por meio de audiências no Ministério Público da Paraíba (MPPB). Para discutir essa situação, representantes dos órgãos públicos e dos sindicatos responsáveis pelos transportes estiveram reunidos por cerca de três horas em uma audiência realizada na manhã de ontem, discutindo as medidas que deverão ser adotadas para coibir esse tipo de ação, mas ainda não chegaram a um acordo, e uma nova audiência foi marcada para o próximo dia 16 de março, às 9h.
Nessa audiência, propôs-se que fossem realizadas três fiscalizações mensais, sendo duas delas em parceria entre a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), a Companhia de Polícia de
Trânsito (CPTran) e Polícias Civil e Militar, e outra determinada pelo MP, mas os órgãos chegaram à conclusão de que não teriam condições de cumprir essa determinação.
Para o promotor de Defesa dos Direitos do Cidadão de Campina Grande, Ricardo Medeiros, essa é uma questão que deve ser analisada com calma e cautela de modo que se caminha a passos lentos para se chegar a um consenso. “Nós estamos ponderando as ideias porque se trata de um problema sério que envolve toda a sociedade”, argumentou.
O superintendente da STTP, José Marques Filho, avalia como positiva a sessão realizada na manhã de ontem, pois mostra o nível de preocupação do poder público com a situação dos clandestinos. “São avaliados também os aspectos humanos, pois não tem somente pessoas que cometem deslizes, mas que passam por uma situação difícil. Vamos procurar a melhor forma de fazer cumprir a lei”, disse.
A situação dos clandestinos é vista pela polícia como um problema que deve ser resolvido o quanto antes por apresentar um vínculo com a criminalidade.
“Nós estamos nos reunindo e discutindo a melhor maneira de operacionalizar o combate aos transportes clandestinos, porque essa é também uma questão de segurança pública, tendo em vista que eles apresentam uma ligação com os crimes em grande parte dos casos”, comentou o delegado seccional da Polícia Civil de Campina Grande Iasley Almeida.
Fonte: Jornaldaparaiba